Qual a melhor forma de motivação?
Compartilhe
Como mudamos nossos comportamentos? De que -a sustentamos essas mudanças?
Acredita-se que dentro de nós (no nosso cérebro) existem duas mentes que controlam e estão no comandando de nossas ações e comportamentos. São elas: emoção e razão. Dito de -a mais científica: sistema automático e sistema analítico.
Compreender esses dois grandes mecanismos é a chave para termos uma vida mais consciente e produtiva.
Estima-se que 95% das nossas ações são comandadas pelo sistema automático, funcionamento inconsciente, emoção e, a tomada de decisões conscientes, lógicas e racionais, representariam somente 5% do total.
Isso quer dizer que a maioria das nossas ações são baseadas em tomadas de decisões emocionais.
“Emoções não podem ser controladas e sim compreendidas. Porém, podemos entender os motivadores delas e direcionar os pensamentos para que os acontecimentos tenham novos significados.”
Para Jonathan Hardt, os dois sistemas podem ser explicados através da seguinte metáfora: o sistema automático (emoções) seria um elefante que pesa cerca de 6 toneladas, e o sistema analítico (razão) seria um minúsculo condutor sentado em suas costas.
O condutor, um analista bem-intencionado, consciente e racional, tenta desesperadamente conduzir o elefante, que age sempre por instinto e de -a inconsciente.
O elefante, na maioria das vezes, ganha. Ele tem opinião pré estabelecida sobre quase tudo. É ele quem cria os vieses, assunto que abordarei mais à frente. Porém, algumas vezes, o elefante obedece ao comando do condutor. Contudo, somente o faz quando está disposto.
Para produzir a mudança, o elefante e o condutor devem cooperar. O condutor deve saber para onde deve ir, qual o caminho e como vai chegar lá. O elefante deve estar motivado, deve sentir-se atraído para mudança.
E como produzir essa motivação no nosso elefante?
Nosso cérebro muda de acordo com a atenção focalizada. A neuroplasticidade diz que quanto maior for a concentração em uma idéia mais alta é a densidade da atenção.
No dia a dia existem milhões de coisas acontecendo ao mesmo tempo ao nosso redor. Desde os movimentos físicos para nos fazer levantar da cama, ao pulsar do sangue no nosso corpo, fazendo funcionar nossos órgãos.
O fato é que podemos focalizar ao mesmo tempo em uma pequena quantidade de coisas. A nossa mente inconsciente registra todos os tipos de coisas, porém a mente consciente é limitada e só pode focalizar uma determinada quantidade de assuntos.
O nosso cérebro passa, então, boa parte do tempo tentando definir prioridades (sobre o quê prestar atenção) e, ainda mais importante, sobre o quê não prestar atenção ou o quê suprimir.
“Se você se sente triste é porque está suprimindo razões para ser feliz.”
Anthony Robbins
E como definir o que é bom para ser focalizado?
Como devemos agir para que isso aconteça?
Voltamos mais uma vez a dizer. O início de tudo é se conhecer, trabalhar o diálogo interno. Temas estes já tratados nos posts anteriores.
Você já se perguntou quais são os princípios que guiam a sua vida? O que é importante para você?
Valores pessoais, é disso que estamos falando.
Eles refletem os desejos, as necessidades e as coisas importantes na vida de cada pessoa.
“Valores são ótimas forças de coesão para nossas identidades e podem ser vistas como diretrizes para a tomada de decisões, ajudando a fazer com que nos conheçamos com os nossos “eus.”
Fonte: Wikhow
A neurolinguística diz que não vemos as coisas como elas realmente são. Vemos as coisas como nós somos.
Daniel Kahneman, em sua tese vencedora do prêmio Nobel de economia de 2002, descreveu que as pessoas enxergam o mundo através de filtros que distorcem a realidade, e os chamou de vieses.
Ele diz que a maioria das pessoas tem pelo menos um, dentre os cinco, vieses, porém poucos se dão conta disso. Seriam eles: viés do otimismo exagerado, viés da confirmação, viés da segurança, viés da aversão à perda e viés do pessimismo.
Em mais de 30 anos de pesquisa, ele identificou que inconscientemente distorcemos os fatos porque enxergamos através desses filtros que nos levam a perceber as in-ações de -a parcial.
“Criamos roteiros mentais falhos que organizam nossa tomada de decisão e muitas vezes um roteiro equivocado leva a caminhos nos quais perdemos muito tempo.”
Essas distorções fazem com que criemos um mundo particular. Vivemos num mundo que criamos para nós.
Ao reconhecer esses vieses, tomarmos consciência de como enxergamos as situações.
A partir dai podemos definir no que e onde queremos focar a nossa atenção.
Ao identificar nossos valores, vieses e crenças limitantes, podemos ressignificar os acontecimentos passados. Ao comparar as expectativas com a realidade, o cérebro trans-a esse pensamento em dor ou prazer.
Quando há prazer, a in-ação é enviada ao cérebro como um feedback positivo, de que aquele comportamento deve ser repetido. À medida que outra situação parecida ocorrer, a sensação de prazer será antecipada ao corpo, gerando uma motivação.
Lembre-se: para controlar o elefante ele precisa estar motivado.
Qual é a emoção que mais facilmente produz essa sensação em você? Quando você a sente?
Você pode estar dizendo: isso é muito complicado; eu não consigo!
Calma, um passo de cada vez. Você viveu até hoje sem ter consciência dos seus pensamentos e está apenas iniciando a caminhada.
O ser humano aprende por exemplo e repetição, criando novos hábitos.
Mas isso é assunto para um novo post. Aguardem!
Nos veremos em breve!
Este artigo faz parte do projeto O que a sua imagem representa?
O projeto visa trazer mais significado nas imagens que empresários e profissionais autônomos, além de estudantes de graduação, utilizam nas redes sociais e currículos on line, para se comunicarem com seu público e futuros clientes.
Acreditamos que antes de se expressar através de imagens, é imprescindível saber qual o seu objetivo, qual o significado de sua existência. Se você não tem essa clareza, é válido procurar um profissional de coach.